sábado, 17 de dezembro de 2016

Reflexão 3- Televisão



Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação

Docentes:
Tiago Falcoeiras
Maria Rosário Rodrigues

Discentes:
Andreia Bernardo
Rita Pinto


O trabalho seguinte é sobre as aplicações que uma emissão televisiva pode ter no estudo da Língua Portuguesa. A faixa etária escolhida pelo nosso grupo para a realização deste trabalho, foi o pré-escolar, assim sendo, o nosso grupo escolheu a curta metragem “La Luna”, uma animação da Pixar Animation Studios, escrita e dirigida  por Enrico Casarosa e que não apresenta um público alvo especifico pois  apresenta vários níveis de interpretação.

Esta curta metragem conta como uma família de três gerações (avô , pai e filho) limpam a Lua. O avô tenta que o neto seja igual a ele e o pai tenta que o filho seja como ele, e por isso o avô e o pai estão sempre a discutir, mas no final, o menino vai mostrar que não será igual a nenhum e será igual a ele próprio. Tanto o avô como o pai ficam muito orgulhosos dele.

O domínio da linguagem oral e abordagem à escrita é muito importante na educação pré-escolar, sendo o papel do educador “criar um clima de comunicação em que a linguagem do educador, ou seja, a maneira como fala e se exprime, constitua um modelo para a interação e a aprendizagem das crianças” (Silva & Pré-escolar, 1997, p. 66)

Esta emissão televisiva é adequada ao pré-escolar porque não apresenta linguagem complexa e as imagens são atraentes. Tem a duração de aproximadamente sete minutos, mas a sua duração pode variar consoante a aplicação que tiver.

Esta animação tem imensas potencialidades para o ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, na medida em que aparecem imensos objetos do quotidiano e as crianças podem identificá-los, trabalhando assim o vocabulário e contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral. De forma a consolidar a aprendizagem do novo vocabulário, pode-se no final mostrar imagens de objetos que apareceram no filme com a respetiva identificação escrita por baixo e pedir às crianças para dizerem o que é cada imagem, dando-lhes assim também um primeiro contacto com a representação escrita da palavra. Independentemente do domínio da linguagem oral das crianças, devem ser planeadas situações que desenvolvam não só a oralidade como promovam uma aproximação à linguagem escrita. (Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, 1997)

A outra atividade escolhida para aprendizagem da Língua Portuguesa foi o ensinamento de uma canção infantil relacionada com as estrelas, uma vez que aparecem estrelas no filme. A canção de exemplo escolhida foi:
“Brilha, brilha, lá no céu
A estrelinha que nasceu.
Logo surge outra ao lado
Fica o céu iluminado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.”

Ao aprender a letra de uma canção a criança não só tem contato com o significado da mesma como tira partido da sua musicalidade, através da rima, da entoação das palavras, das sílabas. Se as canções infantis repetitivas e rimadas forem acompanhadas de gestos as crianças entendem o significado cada palavra com mais facilidade. É também muito importante que a criança, mesmo não sabendo ler, veja a letra da música, pois o contato com a grafia faz com que ela se vá familiarizando com as letras, palavras e frases. Desta forma apreende igualmente o sentido da escrita de uma forma lúdica e atrativa. Por isso, para o êxito desta atividade, a letra da canção iria ser visível para as crianças e ao mesmo tempo a canção iria ser acompanhada por gestos que ilustrassem a letra.  

De acordo com os objetivos da linguagem oral em creche, estas atividades permitem reconhecer
objetos, revelar interesse por canções e cantarolar, aprender novo vocabulário, compreender os nomes de objetos comuns, pessoas familiares, ações ou expressões, combinar palavras para fazer sequências simples e ter iniciativa e interesse em participar em situações de comunicação oral. (Social, 2010) Ambas as atividades pressupõem o visionamento completo do filme.

É importante compreender que o desenvolvimento das crianças começa desde idades muito pequenas e portanto a aprendizagem da linguagem oral deve ser concebida como um processo de apropriação contínuo que começa a desenvolver-se muito precocemente e não somente no ensino formal.  Pois a linguagem oral influencia desde cedo no desenvolvimento do raciocínio da criança pois esta aprofunda a compreensão e a linguagem quando tenta explicar o que pretende através de um ato de comunicação, pois necessita de estruturar o seu pensamento para se fazer entender e expor o seu ponto de vista. (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 2016)

Referências Bibliográficas

Lopes da Silva, I., Marques, L., Mata, L., & Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (DGE).

Silva, M. I., & Pré-escolar, N. d. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Ministério da Educação.

Social, S. (2010). Manual de Processos-chave Creche.



quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Timeline


Timeline é o termo em inglês para cronologia. Uma cronologia é uma representação gráfica de coisas ou eventos com uma ordem sequencial que estão dispostos numa linha.
 Existem várias ferramentas disponíveis na Internet para construir cronologias, umas mais completas que outras, no sentido em que algumas permitem colocar imagens e outras não.
O nosso grupo escolheu uma ferramenta online que permite criar uma cronologia com base em datas, tempo ou eventos.




A construção de uma cronologia nesta ferramenta online exige que se coloque o nome do autor e o nome da cronologia. Em seguida aparece uma linha onde podemos colocar por ordem cronológica os eventos ou os itens. Para cada item é necessário colocar uma etiqueta e é opcional introduzir uma descrição e imagem. Em baixo está um exemplo de uma timeline criada por nós.




Esta ferramenta online é pouca dinâmica em relação a outras timelines, no sentido que apresenta poucas funcionalidades. Não possui quaisquer opções de mudança de cor,  efeitos, fundos e som. É uma aplicação que se restringe à sequência de imagens numa linha com etiquetas.

Timeline obtida a 14 de Dezembro em:
http://www.readwritethink.org/files/resources/interactives/timeline_2/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Concurso "Conta-nos uma história!"

"Conta-nos uma história!" é um concurso que existe desde 2009 e tem o propósito de incentivar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo. Esta iniciativa criada em conjunto com o Ministério da Educação, Direção-Geral da Educação, Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares , Plano Nacional de Leitura e em parceria com a Microsoft , com a Associação Portuguesa de Professores de Inglês, é dirigida a crianças do pré-escolar e primeiro ciclo e fomenta, nestes níveis de ensino, o ato de contar histórias. Estas histórias podem ser originais ou consistir em recontos com base em fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas e outros textos já existentes, podem ser projectos criados em grupo ou individualmente. 

Desde 2009, já decorreram sete edições, em Portugal (continente), Madeira e Açores. No site http://erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia, estão disponíveis as histórias das edições anteriores, em áudio e video. Das histórias que ouvimos observámos que as crianças para narrarem a história tão bem, é necessário haver um grande trabalho na construção e na análise da história. A criação destes projectos com as crianças desenvolve várias áreas do conhecimento. As crianças aprendem a falar com clareza para um público, trabalham a memorização, aprendem todos os elementos do contexto da história o que requer que as mesmas sejam capazes de interpretar a história para no final transmitir as ideias e as emoções do conto. O trabalho de análise e de construção da história pode ser individual ou em grande grupo, construir uma história pode ser o protejo de um ano lectivo.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Análise das Respostas ao Questionário

O questionário elaborado pelo nosso grupo, foi desenvolvido no contexto da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, com o objetivo de analisar dentro da turma, questões como: Para que fins a Internet é utilizada? Qual o nível de segurança da Internet?
O questionário, constituído por três partes, é dirigido a um grupo restrito de alunas que frequentam o 3º ano da Licenciatura Educação Básica. O número máximo de respostas foi atingido, ou seja, obtivemos 10 respostas.
Com este questionário pretendemos compreender quais são as redes sociais mais utilizadas pelas colegas, com que frequência as utilizam, se têm consciência dos perigos das redes sociais e a partir de que dispositivo utilizam a internet. Procuramos também analisar se do grupo existem pessoas que utilizam a internet para fazer compras, se sim, porquê? E de que forma?

Primeira pergunta: Género?
Todos os inquiridos pertencem ao género feminino, como era esperado.

Segunda pergunta: Idade?
Os inquiridos estão entre os 20 e os 29 anos. A média das idades situa-se nos 21 anos, pois mais de metade dos inquiridos tem entre os 20 e os 21 anos.

Terceira pergunta: Utiliza a Internet?
Todos os inquiridos responderam que utilizam a Internet.

Quarta pergunta: Para que fins utiliza Internet?
Relativamente aos fins para os quais se utiliza a Internet,  a maioria dos inquiridos utiliza em contexto de lazer e apenas dois dos inquiridos utiliza para fins profissionais.

Quinta pergunta: Quanto tempo passa por dia ligado à Internet?
A maioria dos inquiridos passa entre 1 a 4 horas ligado à Internet e apenas uma pessoa passa menos de uma hora.

Sexta pergunta: De onde acede à Internet com mais frequência?
Todas as pessoas que responderam ao questionário acedem com mais frequência à internet em casa.

Sétima pergunta: Em que equipamento acede mais à Internet?
No que diz respeito ao equipamento que é mais utilizado para aceder à internet, os inquiridos responderam ser o telemóvel, no entanto, o computador e o tablet são utilizados pelos restantes 20%.

Oitava pergunta: Quantas redes sociais possui?
As redes socais utilizadas pelos inquiridos são, na sua maioria, mais de duas e 30% utiliza pelo menos duas.

Nona pergunta: Qual a rede social que utiliza mais?
O Facebook e o Instagram estão entre as redes sociais mais utilizadas diariamente, a seguir a estas, estão o Whatsapp e o Snapchat. Por último está o Twiter que nunca é utilizado por 6 dos 10 inquiridos.

Décima pergunta: Em relação aos perigos da utilização de redes sociais na Internet, considero-me?
Face aos perigos da internet, 80% dos inquiridos considera-se bem informado, sendo que, as opções de resposta eram: Muito bem informado; Bem informado; Pouco informado; Nada informado.

Décima primeira pergunta: Quantas vezes efetuou compras na Internet, durante o último ano?
Relativamente à utilização de internet para fazer compras, mais de metade (60%) dos inquiridos respondeu que efetuou compras 1 a 3 vezes no último ano e apenas 10% efetuou compras entre 7 a 9 vezes. Dos inquiridos nunca efetuou compras na internet durante o último ano existe apenas registo de 30%.


Décima segunda pergunta: Porque motivo utiliza a internet para fazer compras?
O principal motivo de utilizar a internet para fazer compras para os inquiridos é o facto do preço ser mais acessível (62,5%), a comodidade é a segunda razão (37,5%) e apenas uma pessoa só o faz porque o produto/ serviço só está disponível na internet.

Décima terceira pergunta: Faz pesquisas do mesmo produto em mais de um site?
Em relação à pesquisa do produto ser feita em mais de um site a maioria das respostas é sim (75%) e os restantes inquiridos responderam que não ( 25%).

Décima quarta pergunta: Faz compras internacionais/ nacionais?
Relativamente à modalidade internacional ou nacional de se fazer compras, metade dos inquiridos selecionou a opção nacional, e da restante metade 25% selecionou ambas as opções e os outros 25% escolheu internacional.

Décima quinta pergunta: O que costuma comprar na internet?
Em relação às compras que são feitas na internet, existem várias respostas. As respostas variam entre livros, acessórios, bilhetes de futebol, vestuário, adereços para o telemóvel e viagens.


Décima sexta pergunta: Como efetua o pagamento?
Com base na forma de pagamento, a maioria dos inquiridos selecionou a resposta multibanco (75%) e os restantes (25%) através do MBnet.

Décima sétima pergunta: Em relação aos perigos de fazer compras na internet, considero-me?
Relativamente à pergunta sobre os perigos de fazer compras na internet a maior parte dos inquiridos respondeu estar bem informado (77,8) e os restantes (22,2%) estão pouco informados.


Em relação, às respostas do inquérito é possível fazer um balanço geral. As respostas às questões realizadas, permitem tirar conclusões sobre para que fins a Internet é utilizada, qual o equipamento mais utilizado para aceder à Internet, com que frequência se utilizam as redes sociais e se fazem compras na Internet. No que se refere ao uso da internet, todos os inquiridos utilizam a internet e na sua maioria utilizam-na para fins de lazer, o telemóvel é o equipamento mais utilizado para aceder à internet, existe uma grande dimensão de utilizadoras de redes sociais, pois a maioria tem mais de duas, e 30% dos inquiridos não utilizaram a Internet para fazer compras no último ano.

Após a análise de resultados, verificámos que este questionário, no geral, atingiu os objetivos propostos. Foi necessário alterar a modalidade de resposta da quarta pergunta, pois em vez, de termos caixa de verificação, tínhamos escolha múltipla, o que anulava a hipótese de se escolher outra opção, pois o objetivo da pergunta era saber pra que fins o inquirido utiliza a internet e não qual era o fim para que mais a internet era utilizada.

Na nossa opinião, o nosso questionário só apresenta qualidade nas perguntas escolhidas, pois são perguntas explicitas.

Em relação ao tema do questionário "Segurança na Internet", existe uma pergunta sobre os perigos da utilização das redes sociais e outra sobre os perigos de fazer compras na Internet. O nosso objetivo, com essas duas questões, era verificar se os inquiridos se consideram informados sobre os perigos. Com essas respostas relacionámos a frequência de utilização, para assim perceber se os inquiridos que se sentem menos informados em relação aos perigos das redes sociais e das compras pela Internet utilizam com menos frequência ou não. E chegámos à conclusão que não houve nenhuma conclusão, porque não colocámos essas perguntas com resposta obrigatória. Ou seja,  as pessoas que responderam "nunca" à pergunta "Quantas vezes efectuou compras na Internet, durante o último ano?", não responderam à pergunta :"Em relação aos perigos de fazer compras na internet, considero-me?", o que fez com que não houvesse dados para analisar.


Só nos foi possível relacionar respostas, em relação à utilização das redes sociais, em que todos os inquiridos têm pelo menos uma rede social e apenas um se sente pouco informado em relação aos perigos da Internet. Concluímos então, que o facto de se considerarem pouco informados em relação aos perigos da internet não influencia em nada a frequência de utilização das redes sociais.